Por Marcelo Manzano, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Fazendo jus ao frio mais-que-polar de sua Chicago, Paulo Guedes parece ter preferido hibernar nos primeiros 45 dias como superministro da Economia. Falou menos do que de hábito e, do que fez, pouco se sabe. Nos raros momentos em que botou a cara para fora, como em Davos, Guedes falou para os seus nada além do que dele se esperava: privatizações, abertura comercial, reforma da previdência. De resto, o silêncio foi sua marca.