São fantasiosas as especulações em torno da hipótese de que Bolsonaro possa se manter com o apoio de um terço da população e chegar ao segundo turno contra Lula nas mesmas condições de 2018.
E aí, informam os formuladores desses delírios, tudo poderia acontecer. É a ‘análise’ que mais circula hoje, porque adivinhos do bolsonarismo vivem de adivinhar.
Mas tudo hoje é diferente. Bolsonaro enfrentou Fernando Haddad em 2018. A vice de Haddad era Manuela D’Ávila. As esquerdas conseguiram cometer o atrevimento de juntar dois nomes de esquerda numa tentativa de vencer a eleição sem Lula.
O PT, com Lula preso, chamou uma vice do PCdoB para a chapa, para atrair mulheres e jovens e quem estivesse mais à esquerda, para enfim rejuvenescer e ganhar vitalidade. E deu no que deu: Haddad e Manuela lutaram bravamente e não perderam feio. E teve a facada.