Charge: Cícero |
Na quarta-feira (3), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou pela 12ª vez consecutiva a taxa básica de juros. Desta vez, a Selic subiu 0,5 ponto percentual – de 13,25 para 13,75% ao ano. Em seu comunicado, os abutres financeiros do órgão alegaram que continuam preocupantes os riscos inflacionários no país – inclusive devido aos gastos públicos impostos pelo demagogo Jair Bolsonaro em seu projeto de reeleição.
O Copom deixou implícito que o “deus-mercado” desconfia da gestão econômica caótica do governo, o que dificulta a ação da política monetária. A alta dos juros, porém, não resolve os problemas da economia. Pelo contrário. É um remédio que mata o doente. Como explica o presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Antonio Corrêa de Lacerda, o aumento da Selic estrangula o país e é uma medida esquizofrênica.