Por Altamiro Borges
O oligárquico jornal O Estado de S.Paulo, que na sua origem no final do século 19 publicava anúncios sobre a venda de escravos, considera a propriedade privada um direito sagrado. Ele nunca tolerou as greves ou protestos contra os proprietários capitalistas. Não poderia ser diferente agora no lamentável episódio da desocupação violenta dos moradores do Pinheirinho.
Em editorial, o Estadão manifestou o seu apoio à decisão da Justiça de São Paulo e à bárbara operação do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Para o jornal, os manifestantes é que provocaram o confronto – como se alguém gostasse de apanhar e de ver seus filhos desesperados, chorando. A truculência do Estadão não fica nada a dever à violência da PM de Geraldo Alckmin.
“Manchetes e visibilidade política”
“A desocupação de uma área de 1,3 milhão de metros quadrados em São José dos Campos, determinada pela Justiça estadual e realizada na manhã de domingo pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM), seguiu rigorosamente o roteiro elaborado pelos movimentos sociais para ganhar as manchetes dos jornais e obter visibilidade política”, afirma o repugnante editorial.
O jornal até cita que “a área pertence à massa falida da empresa Selecta”, mas não diz uma única palavra contra o Naji Nahas, o agiota que já foi preso e é acusado por crimes financeiros e outras maracutaias. A propriedade privada do bandido é “sagrada”. Já as 2 mil famílias carentes que ocuparam o terreno ocioso e irregular em 2004 são rotuladas de “invasoras”, “violentas”.
Famiglia Mesquita desrespeita as famílias
Elas seriam as únicas responsáveis pelas cenas de violência. “Para dificultar o acesso ao local, os invasores ergueram barricadas com paus, que depois incendiaram, e colocaram idosos, grávidas e crianças na primeira linha de resistência”. A fascistóide famiglia Mesquita realmente não merece ser tratada como família! Na sua defesa da propriedade, ela não respeita nem grávidas ou crianças!
O editorial é uma apologia da ação da polícia, que “empregou na operação um blindado, além de 220 viaturas, 100 cavalos, 40 cães e 2 helicópteros”. Já os movimentos sociais seriam oportunistas, que usaram a internet para divulgar o “massacre de pobres e desabrigados”. O jornalão também aproveita para elogiar o governador Alckmin e para atacar o PT e outras forças de esquerda.
A mentalidade do senhor de escravos
“Por trás desse lamentável episódio, estão dois partidos que há muito tempo se digladiam para desalojar o PSDB das principais prefeituras do Vale do Paraíba, região onde Alckmin iniciou sua carreira política. Um deles é o PT. Não foi por acaso que, entre as pessoas feridas com escoriações, uma se apresentou como assessor da Presidência da República... O outro partido é o PSTU”.
Quando os abolicionistas se rebelaram contra a escravidão, o Estadão defendeu o “direito sagrado de propriedade” dos senhores de escravo. Hoje, ele defende o direito sagrado de propriedade do banqueiro-bandido Naji Nahas e a ação fascistóide do tucano Geraldo Alckmin. O jornal não mudou nada neste longo período histórico!
O oligárquico jornal O Estado de S.Paulo, que na sua origem no final do século 19 publicava anúncios sobre a venda de escravos, considera a propriedade privada um direito sagrado. Ele nunca tolerou as greves ou protestos contra os proprietários capitalistas. Não poderia ser diferente agora no lamentável episódio da desocupação violenta dos moradores do Pinheirinho.
Em editorial, o Estadão manifestou o seu apoio à decisão da Justiça de São Paulo e à bárbara operação do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Para o jornal, os manifestantes é que provocaram o confronto – como se alguém gostasse de apanhar e de ver seus filhos desesperados, chorando. A truculência do Estadão não fica nada a dever à violência da PM de Geraldo Alckmin.
“Manchetes e visibilidade política”
“A desocupação de uma área de 1,3 milhão de metros quadrados em São José dos Campos, determinada pela Justiça estadual e realizada na manhã de domingo pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM), seguiu rigorosamente o roteiro elaborado pelos movimentos sociais para ganhar as manchetes dos jornais e obter visibilidade política”, afirma o repugnante editorial.
O jornal até cita que “a área pertence à massa falida da empresa Selecta”, mas não diz uma única palavra contra o Naji Nahas, o agiota que já foi preso e é acusado por crimes financeiros e outras maracutaias. A propriedade privada do bandido é “sagrada”. Já as 2 mil famílias carentes que ocuparam o terreno ocioso e irregular em 2004 são rotuladas de “invasoras”, “violentas”.
Famiglia Mesquita desrespeita as famílias
Elas seriam as únicas responsáveis pelas cenas de violência. “Para dificultar o acesso ao local, os invasores ergueram barricadas com paus, que depois incendiaram, e colocaram idosos, grávidas e crianças na primeira linha de resistência”. A fascistóide famiglia Mesquita realmente não merece ser tratada como família! Na sua defesa da propriedade, ela não respeita nem grávidas ou crianças!
O editorial é uma apologia da ação da polícia, que “empregou na operação um blindado, além de 220 viaturas, 100 cavalos, 40 cães e 2 helicópteros”. Já os movimentos sociais seriam oportunistas, que usaram a internet para divulgar o “massacre de pobres e desabrigados”. O jornalão também aproveita para elogiar o governador Alckmin e para atacar o PT e outras forças de esquerda.
A mentalidade do senhor de escravos
“Por trás desse lamentável episódio, estão dois partidos que há muito tempo se digladiam para desalojar o PSDB das principais prefeituras do Vale do Paraíba, região onde Alckmin iniciou sua carreira política. Um deles é o PT. Não foi por acaso que, entre as pessoas feridas com escoriações, uma se apresentou como assessor da Presidência da República... O outro partido é o PSTU”.
Quando os abolicionistas se rebelaram contra a escravidão, o Estadão defendeu o “direito sagrado de propriedade” dos senhores de escravo. Hoje, ele defende o direito sagrado de propriedade do banqueiro-bandido Naji Nahas e a ação fascistóide do tucano Geraldo Alckmin. O jornal não mudou nada neste longo período histórico!
5 comentários:
Gostaria de poder ver neste importantissimo blog, uma exposição mais abrangente sobre o lamentavel caso, a violação da constituição no Pinheirinho, o normal neste blog, é uma analise brilhante e abrangente dos acontecimentos,ja no mencionado caso não vi nenhuma mensão sobre os metodos usuais pre eleitoreiros dos partidos das categoirias psdb e semelhantes, nada sobre as manobras de se criarem fatos com a intenção do chamamento ao eleitor conservador e acuado pela violencia, para conseguir seu voto e simpatia para suas legendas, é mais que conhecido o metodo, então, a discursão se o vilão é o judiciario o Nahas ou os vandalos como diz a midia, é correr em circulos sem se ir a lugar algum, o obvio é o mais razoavel, mais uma vez o psdb partido psicopata que é, ta usando todos, vendendo o seu mundo onde existe a mão firme numa sociedade violenta, é sim mais uma manobra corriqueira em vespera de eleição isso tem que ser dito, se não como é que um governo que não existe não sai das midias quem ganha com isso?, os moradores do Pinheiro sei que não, e o que vai sair na foto, um governador pro-ativo uma policia capaz e organizada e uma justiça que funciona bela foto se voce é um tucano; é mais um caso a semelhança do estupro na globo para derrubar o rei davi da record manobra pura e simples; desculpe meu comentario mas a culpa é de voces que criaram um padrão tão elevado.
http://nossajacarei.com.br/noticias/15-regiao/3048-escombros-do-pinheirinho-contam-historias-de-vidas.html
...e se não mudou nada é porque o jornalão vai cair de podre!...
Caro Miro.O mais lamentavel diante de toda opressão que tem sofrido o povo pobre de meu sp é a omissão covarde de minha,hoje,ex companheira seu sorriso de felicidade ao lado dos facinoras que humilham o povo afronta todas as minhas convicções.
Tratam os moradores como invasores parecendo que invadiram um lugar em que alguém morava, plantava-se algo, estavam construindo algum condomínio... enfim, parecendo que invadiram por pura birra quando simplesmente estavam num lugar desabitado e não tinham para onde ir. Simplesmente uma vergonha essa situação.
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