Governo do Maranhão compra de 107 respiradores na China |
Toda grande crise é plena de gigantes e anões.
O heroísmo e a covardia podem vir de lugares surpreendentes.
Veja o caso de Flávio Dino e Sergio Moro, o justiceiro inventado pela mídia.
No país surreal em que o Brasil se transformou, Dino foi obrigado a montar o que chamou “operação de guerra” para levar 107 respiradores e 200 mil máscaras da China para o Maranhão.
Surrupiado em outras ocasiões por Alemanha, EUA e o próprio governo federal, Dino alterou a rota da compra, trazendo as mercadorias pela Etiópia.
Após o desembarque em São Paulo, a carga seguiu para seu estado e somente ali passou pela inspeção da Receita Federal.
A operação custou, segundo contou o secretário de Saúde à Folha, R$ 6 milhões, envolvendo 30 pessoas.
“Penso que até o avião presidencial deveria ser usado para buscar equipamentos de saúde comprados na China ou outro país. Nada é mais importante no momento”, escreveu o governador no Twitter.
É evidente que sim. O que faz a FAB neste momento?
Onde está o Exército? Tutelando o Inepto.
Onde está o Inepto? Procurando um substituto para Mandetta e montando dossiê contra o desafeto.
E Moro?
Onde o sujeito que aparecia nas capas de revistas na luta contra a corrupção com seu queixo mussoliniano, sua postura triunfal, a coragem personificada?
O ídolo da Globo, o filho imortal de Maringá - cadê?
Sumiu. Escafedeu-se.
Desde que o coronavírus surgiu, ele se equilibra no cargo entre a irrelevância e a sabujice.
Quando cobrado, numa declaração desde já antológica, disse que esta “é uma crise de saúde, não é uma crise de segurança” e que “não dá para prender o vírus”.
Moro desaparece na adversidade e seu tamanho se revela. Dino cresce.
Do sublime ao ridículo é um passo, disse Napoleão.
Quem você quer do seu lado numa batalha? Cartas para a redação.
O heroísmo e a covardia podem vir de lugares surpreendentes.
Veja o caso de Flávio Dino e Sergio Moro, o justiceiro inventado pela mídia.
No país surreal em que o Brasil se transformou, Dino foi obrigado a montar o que chamou “operação de guerra” para levar 107 respiradores e 200 mil máscaras da China para o Maranhão.
Surrupiado em outras ocasiões por Alemanha, EUA e o próprio governo federal, Dino alterou a rota da compra, trazendo as mercadorias pela Etiópia.
Após o desembarque em São Paulo, a carga seguiu para seu estado e somente ali passou pela inspeção da Receita Federal.
A operação custou, segundo contou o secretário de Saúde à Folha, R$ 6 milhões, envolvendo 30 pessoas.
“Penso que até o avião presidencial deveria ser usado para buscar equipamentos de saúde comprados na China ou outro país. Nada é mais importante no momento”, escreveu o governador no Twitter.
É evidente que sim. O que faz a FAB neste momento?
Onde está o Exército? Tutelando o Inepto.
Onde está o Inepto? Procurando um substituto para Mandetta e montando dossiê contra o desafeto.
E Moro?
Onde o sujeito que aparecia nas capas de revistas na luta contra a corrupção com seu queixo mussoliniano, sua postura triunfal, a coragem personificada?
O ídolo da Globo, o filho imortal de Maringá - cadê?
Sumiu. Escafedeu-se.
Desde que o coronavírus surgiu, ele se equilibra no cargo entre a irrelevância e a sabujice.
Quando cobrado, numa declaração desde já antológica, disse que esta “é uma crise de saúde, não é uma crise de segurança” e que “não dá para prender o vírus”.
Moro desaparece na adversidade e seu tamanho se revela. Dino cresce.
Do sublime ao ridículo é um passo, disse Napoleão.
Quem você quer do seu lado numa batalha? Cartas para a redação.
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