terça-feira, 17 de abril de 2012
A jornada do MST pela reforma agrária
Do sítio do MST:
No Dia Nacional da Luta pela Reforma Agrária, os trabalhadores rurais do MST realizaram uma série de mobilizações pelo país, com o trancamento de trechos de rodovias em 21 estados, pela punição dos responsáveis pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, e pelo assentamento das 186 mil famílias acampadas.
No Dia Nacional da Luta pela Reforma Agrária, os trabalhadores rurais do MST realizaram uma série de mobilizações pelo país, com o trancamento de trechos de rodovias em 21 estados, pela punição dos responsáveis pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, e pelo assentamento das 186 mil famílias acampadas.
Os desafios da liberdade de expressão
Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:
No dia 04 de maio, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação realizará o seminário “Desafios da Liberdade de Expressão”, em São Paulo. O objetivo da atividade é envolver um conjunto amplo de entidades e lideranças nacionais para construir coletivamente uma campanha em defesa da liberdade de expressão e por um novo marco regulatório para as comunicações do Brasil.
No dia 04 de maio, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação realizará o seminário “Desafios da Liberdade de Expressão”, em São Paulo. O objetivo da atividade é envolver um conjunto amplo de entidades e lideranças nacionais para construir coletivamente uma campanha em defesa da liberdade de expressão e por um novo marco regulatório para as comunicações do Brasil.
Grandino Rodas, o bárbaro da USP
Por Cynara Menezes, na CartaCapital:
Imaginem um lugar com cerca de 110 mil habitantes e quase 5 milhões de metros quadrados, todo cercado, com um administrador que toma decisões sem ouvir ninguém, que recorre à repressão policial e ao banimento de dissidentes e utiliza espiões para se manter informado da atividade dos adversários. Não, não se trata de nenhuma republiqueta de bananas, mas da maior universidade do País, a USP, sob a governança do reitor João Grandino Rodas, também conhecido no campus como “o rei”.
Imaginem um lugar com cerca de 110 mil habitantes e quase 5 milhões de metros quadrados, todo cercado, com um administrador que toma decisões sem ouvir ninguém, que recorre à repressão policial e ao banimento de dissidentes e utiliza espiões para se manter informado da atividade dos adversários. Não, não se trata de nenhuma republiqueta de bananas, mas da maior universidade do País, a USP, sob a governança do reitor João Grandino Rodas, também conhecido no campus como “o rei”.
Bancos não abrem mão da agiotagem
Por Wagner Gomes, no sítio da CTB:
A presidenta Dilma acertou na mosca ao criticar os juros extorsivos cobrados pelo sistema bancário nacional, que são os mais altos do mundo. Apesar da redução da taxa básica (Selic) promovida pelo Banco Central, o chamado spread bancário, que significa a diferença entre o que as instituições pagam para captar dinheiro e a taxa de juros que cobram nos empréstimos a empresas e consumidores, permanece nas alturas.
A presidenta Dilma acertou na mosca ao criticar os juros extorsivos cobrados pelo sistema bancário nacional, que são os mais altos do mundo. Apesar da redução da taxa básica (Selic) promovida pelo Banco Central, o chamado spread bancário, que significa a diferença entre o que as instituições pagam para captar dinheiro e a taxa de juros que cobram nos empréstimos a empresas e consumidores, permanece nas alturas.
O massacre de Eldorado dos Carajás
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
O Massacre de Eldorado dos Carajás, que matou 19 sem-terra e deixou mais de 60 feridos após uma ação violenta da Polícia Militar para desbloquear a rodovia PA-150, no Sudeste do Pará, completa 16 anos nesta terça. Duas pessoas foram condenadas por reprimir com morte a manifestação: o coronel Mario Colares Pantoja (a 228 anos) e o major José Maria Pereira Oliveira (a 154 anos), que estavam à frente dos policiais. Eles recorreram em liberdade. No final do mês passado, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, negou o direito de continuarem nessa condição. Agora, não há impedimento para que sejam presos.
O Massacre de Eldorado dos Carajás, que matou 19 sem-terra e deixou mais de 60 feridos após uma ação violenta da Polícia Militar para desbloquear a rodovia PA-150, no Sudeste do Pará, completa 16 anos nesta terça. Duas pessoas foram condenadas por reprimir com morte a manifestação: o coronel Mario Colares Pantoja (a 228 anos) e o major José Maria Pereira Oliveira (a 154 anos), que estavam à frente dos policiais. Eles recorreram em liberdade. No final do mês passado, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, negou o direito de continuarem nessa condição. Agora, não há impedimento para que sejam presos.
Fidel elogia Dilma e ironiza Obama
Do sítio Vermelho:
Em mais uma reflexão sobre a Cúpula das Américas que se realizou em Cartagena, Colômbia, o líder da revolução cubana, Fidel Castro, em texto publicado neste domingo (15) sob o título “Realidades edulcoradas que se afastam”, diz que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parecia “ausente” e que a brasileira, Dilma Rousseff, apresenta as questões com “autoridade e dignidade”.
Em mais uma reflexão sobre a Cúpula das Américas que se realizou em Cartagena, Colômbia, o líder da revolução cubana, Fidel Castro, em texto publicado neste domingo (15) sob o título “Realidades edulcoradas que se afastam”, diz que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parecia “ausente” e que a brasileira, Dilma Rousseff, apresenta as questões com “autoridade e dignidade”.
Mídia veste a camisa da Repsol
Por Oscar Guisoni, de Madri, no sítio Carta Maior:
A nacionalização da companhia petroleira YPF, realizada pela presidenta argentina Cristina Kirchner, conseguiu mobilizar a imprensa espanhola que transformou o caso em uma espécie de “causa bélica” de inéditas proporções, que inclui a proliferação de comentários depreciativos sobre os argentinos e uma série de lugares comuns sobre o movimento político que governa em Buenos Aires, ao qual acusam de “peronismo fascista”, “ladrão”, “espoliador” e “terrorista”, entre outras coisas. Ao tropeço de certa imprensa de direita que no sábado dava como certo que a Argentina não nacionalizaria a empresa, soma-se um coro de colunistas em diversos programas de rádio e televisão que pede ao governo que aplique sanções urgentes como represália.
A nacionalização da companhia petroleira YPF, realizada pela presidenta argentina Cristina Kirchner, conseguiu mobilizar a imprensa espanhola que transformou o caso em uma espécie de “causa bélica” de inéditas proporções, que inclui a proliferação de comentários depreciativos sobre os argentinos e uma série de lugares comuns sobre o movimento político que governa em Buenos Aires, ao qual acusam de “peronismo fascista”, “ladrão”, “espoliador” e “terrorista”, entre outras coisas. Ao tropeço de certa imprensa de direita que no sábado dava como certo que a Argentina não nacionalizaria a empresa, soma-se um coro de colunistas em diversos programas de rádio e televisão que pede ao governo que aplique sanções urgentes como represália.
Sindicatos pressionam bancos privados
Por Michelly Cyrillo, no jornal ABCD Maior:
Os sindicatos de diversas categorias irão se unir em uma mobilização nacional para pressionar a redução da taxa de juros nos bancos privados. No ABCD, a ação começa com uma reunião nesta terça-feira (17/04), entre os representantes dos CSEs (Comitês Sindicais de Empresas) das empresas da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para discutir como será o movimento nas fábricas.
Os sindicatos de diversas categorias irão se unir em uma mobilização nacional para pressionar a redução da taxa de juros nos bancos privados. No ABCD, a ação começa com uma reunião nesta terça-feira (17/04), entre os representantes dos CSEs (Comitês Sindicais de Empresas) das empresas da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para discutir como será o movimento nas fábricas.
A virada de página do Doladodelá
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
Marco Aurélio Mello, ex-editor de Economia do Jornal Nacional em São Paulo, era um graduado jornalista da TV Globo. Fez parte do time deslocado para Brasília durante a cobertura do mensalão. Esteve na escala dos editores paulistas que faziam plantão de fim-de-semana no Rio de Janeiro, indicativo de prestígio na emissora. Em 2006, acompanhou de perto as maracutaias da emissora para eleger Geraldo Alckmin, quando os escândalos “do governo anterior” iam para a gaveta e os escândalos do governo Lula mobilizavam todos os recursos da Vênus. Aurélio ficou bolado quando, durante a campanha eleitoral de 2006, recebeu a recomendação do chefe no Rio: deveria tirar o pé de reportagens econômicas feitas em São Paulo. Explico: como a economia estava bombando, qualquer reportagem econômica feita em São Paulo poderia ter repercussões positivas para o “governo atual” (Lula era candidato à reeleição).
Marco Aurélio Mello, ex-editor de Economia do Jornal Nacional em São Paulo, era um graduado jornalista da TV Globo. Fez parte do time deslocado para Brasília durante a cobertura do mensalão. Esteve na escala dos editores paulistas que faziam plantão de fim-de-semana no Rio de Janeiro, indicativo de prestígio na emissora. Em 2006, acompanhou de perto as maracutaias da emissora para eleger Geraldo Alckmin, quando os escândalos “do governo anterior” iam para a gaveta e os escândalos do governo Lula mobilizavam todos os recursos da Vênus. Aurélio ficou bolado quando, durante a campanha eleitoral de 2006, recebeu a recomendação do chefe no Rio: deveria tirar o pé de reportagens econômicas feitas em São Paulo. Explico: como a economia estava bombando, qualquer reportagem econômica feita em São Paulo poderia ter repercussões positivas para o “governo atual” (Lula era candidato à reeleição).
Cachoeira e Delta: o todo e a parte
Por Luis Nassif, em seu blog:
Tome-se a gravação em que o presidente da Delta fala sobre subornos. Apareceu em todos os jornais e mereceu menção no Jornal Nacional. A fonte era o jornalista assessor de Carlinhos Cachoeira.
A rigor, o diálogo não significa nada. O executivo fala em hipóteses: "se eu" colocasse tantos milhões nas mãos de fulano, ganharia a obra; "se eu" colocasse tantos milhões nas mãos de beltrano, e assim por diante. Ele não falou "eu coloquei" tantos milhões nas mãos de fulano.........
Tome-se a gravação em que o presidente da Delta fala sobre subornos. Apareceu em todos os jornais e mereceu menção no Jornal Nacional. A fonte era o jornalista assessor de Carlinhos Cachoeira.
A rigor, o diálogo não significa nada. O executivo fala em hipóteses: "se eu" colocasse tantos milhões nas mãos de fulano, ganharia a obra; "se eu" colocasse tantos milhões nas mãos de beltrano, e assim por diante. Ele não falou "eu coloquei" tantos milhões nas mãos de fulano.........
Veja parece japonês perdido no mato
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Meu médico recomendou dieta. E evitar estresse. Por isso, abstive-me da leitura de ”Veja” no fim-de-semana. Foi um erro. Era chance de desopilar o fígado. Até pelo humor.
Recebo dos leitores, desde sábado, trechos da “reportagem”. Na abertura de um dos parágrafos, parece haver uma metáfora colossal sobre “formigas e feromônios”. Deve ter sido obrada pelos mesmos editores que acreditaram no “Boimate” – piada de primeiro de abril publicada pela revista dos Civita, como se fosse pesquisa séria…
Meu médico recomendou dieta. E evitar estresse. Por isso, abstive-me da leitura de ”Veja” no fim-de-semana. Foi um erro. Era chance de desopilar o fígado. Até pelo humor.
Recebo dos leitores, desde sábado, trechos da “reportagem”. Na abertura de um dos parágrafos, parece haver uma metáfora colossal sobre “formigas e feromônios”. Deve ter sido obrada pelos mesmos editores que acreditaram no “Boimate” – piada de primeiro de abril publicada pela revista dos Civita, como se fosse pesquisa séria…
Urubóloga ameaça invadir a Argentina
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
O Bom (?) Dia Brasil desta terça-feira dedicou mais espaço à Cristina Kirchner do que ao José Dirceu.
Com o jn é diferente: o jn instalou CPI do Dirceu. E ministros do STF, correspondentemente, vão ao PiG, aparentemente com o mesmo secreto desejo: condenar o Dirceu a tempo de eleger o Cerra em São Paulo, para que o PSDB tenha um candidato em 2014.
O Bom (?) Dia Brasil desta terça-feira dedicou mais espaço à Cristina Kirchner do que ao José Dirceu.
Com o jn é diferente: o jn instalou CPI do Dirceu. E ministros do STF, correspondentemente, vão ao PiG, aparentemente com o mesmo secreto desejo: condenar o Dirceu a tempo de eleger o Cerra em São Paulo, para que o PSDB tenha um candidato em 2014.
Da Ley de Medios ao petróleo é nosso
Por Renato Rovai, em seu blog:
Cristina Kirchner anunciou um projeto para reestatizar a YPF que foi entregue de “graça” e numa bandeja para os espanhóis naqueles anos em que Ménen e Fernando Henrique Cardoso disputavam quem era o mais “brother” de Clinton. O tema rendeu até uma capa de revista semanal que me recuso a escrever o nome.
Cristina Kirchner anunciou um projeto para reestatizar a YPF que foi entregue de “graça” e numa bandeja para os espanhóis naqueles anos em que Ménen e Fernando Henrique Cardoso disputavam quem era o mais “brother” de Clinton. O tema rendeu até uma capa de revista semanal que me recuso a escrever o nome.
YPF da Argentina e histeria privatista
Por Altamiro Borges
A decisão da presidenta Cristina Kirchner de reestatizar a empresa petrolífera da Argentina, a YPF, fez ressurgir com força o debate sobre as privatizações das estatais na América Latina. Os ideólogos privatistas e também os “privatas” – aqueles que desviaram a grana da venda do patrimônio público para as suas contas, como revela o livro “A privataria tucana” – estão irritados, histéricos.
A decisão da presidenta Cristina Kirchner de reestatizar a empresa petrolífera da Argentina, a YPF, fez ressurgir com força o debate sobre as privatizações das estatais na América Latina. Os ideólogos privatistas e também os “privatas” – aqueles que desviaram a grana da venda do patrimônio público para as suas contas, como revela o livro “A privataria tucana” – estão irritados, histéricos.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Mídia ajudou a aterrorizar os gregos
Por J.R. Penteado, de Atenas, no sítio Opera Mundi:
Foram mais de 2 milhões de espectadores na Internet, transmissões em canais de TV do mundo inteiro, e uma popularidade que despertou ataques diretos de parte da mídia conservadora local. O documentário “Debtocracia” fez grande sucesso na web em 2011, ao abordar sob uma ótica crítica as origens da crise da dívida da Grécia, apontando todo o sistema do euro como fadado ao fracasso desde o início. “O melhor filme de análise econômica marxiana já produzido”, escreveu um colunista no The Guardian.
Foram mais de 2 milhões de espectadores na Internet, transmissões em canais de TV do mundo inteiro, e uma popularidade que despertou ataques diretos de parte da mídia conservadora local. O documentário “Debtocracia” fez grande sucesso na web em 2011, ao abordar sob uma ótica crítica as origens da crise da dívida da Grécia, apontando todo o sistema do euro como fadado ao fracasso desde o início. “O melhor filme de análise econômica marxiana já produzido”, escreveu um colunista no The Guardian.
EUA assistem ao fim de uma era
Por José Dirceu, em seu blog:
O embargo a Cuba - uma verdadeira guerra silenciosa contra um povo -, um bloqueio impiedoso, que se soma à ocupação da área da base naval de Guantánamo e à exclusão de Cuba da Cúpula das Américas, estão no fim. Nenhum país da região apoiou a posição norte-americana de vetar a presença de Cuba. Alguns sequer compareceram à Cúpula em protesto. Foram os casos de Rafael Correa, presidente do Equador, e de Daniel Ortega, da Nicarágua.
O embargo a Cuba - uma verdadeira guerra silenciosa contra um povo -, um bloqueio impiedoso, que se soma à ocupação da área da base naval de Guantánamo e à exclusão de Cuba da Cúpula das Américas, estão no fim. Nenhum país da região apoiou a posição norte-americana de vetar a presença de Cuba. Alguns sequer compareceram à Cúpula em protesto. Foram os casos de Rafael Correa, presidente do Equador, e de Daniel Ortega, da Nicarágua.
CPI do Cachoeira detona o "mensalão"
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Em 24 de novembro de 2010, estive no Palácio do Planalto com mais nove blogueiros para participar de um evento histórico: Luiz Inácio Lula da Silva daria, naquele dia, a primeira coletiva de imprensa de um presidente da República à blogosfera – até porque, os antecessores dele não conviveram com ela, pois não existia quando governaram.
Em 24 de novembro de 2010, estive no Palácio do Planalto com mais nove blogueiros para participar de um evento histórico: Luiz Inácio Lula da Silva daria, naquele dia, a primeira coletiva de imprensa de um presidente da República à blogosfera – até porque, os antecessores dele não conviveram com ela, pois não existia quando governaram.
Marco Maia rasgou o “Cortinão”
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A nota do presidente da Câmara, Marco Maia, por mais que a imprensa a esteja escondendo, acaba de reduzir praticamente a zero a possibilidade de abafarem-se as ligações entre Carlinhos Cachoeira e as campanhas de mídia que se desenvolveram (ou se desenvolvem, melhor dizendo) contra os governos Lula e Dilma.
A nota do presidente da Câmara, Marco Maia, por mais que a imprensa a esteja escondendo, acaba de reduzir praticamente a zero a possibilidade de abafarem-se as ligações entre Carlinhos Cachoeira e as campanhas de mídia que se desenvolveram (ou se desenvolvem, melhor dizendo) contra os governos Lula e Dilma.
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