Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:
Em meio à vasta quantidade de bobagens suscitadas pela abertura do processo deimpeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, uma se destaca: o recurso à ideia de que “as ruas” estão na origem de tudo e vão determinar seu desfecho.
Volta e meia, a ideia aparece, ora em termos pretensamente elevados e filosóficos, ora em sentido comezinho. “As ruas” são usadas pelos próceres oposicionistas e seus intelectuais tanto para justificar o impeachment, e dar ao processo fundamento e legitimidade, quanto para auxiliá-los na definição de uma estratégia de tramitação da matéria no Congresso.
Em meio à vasta quantidade de bobagens suscitadas pela abertura do processo deimpeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, uma se destaca: o recurso à ideia de que “as ruas” estão na origem de tudo e vão determinar seu desfecho.
Volta e meia, a ideia aparece, ora em termos pretensamente elevados e filosóficos, ora em sentido comezinho. “As ruas” são usadas pelos próceres oposicionistas e seus intelectuais tanto para justificar o impeachment, e dar ao processo fundamento e legitimidade, quanto para auxiliá-los na definição de uma estratégia de tramitação da matéria no Congresso.















