quarta-feira, 22 de janeiro de 2020
Glenn e a lei de abuso de autoridade
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Recentemente sancionada, a lei sobre abuso de autoridade pode ser aplicada ao procurador Wellington Divino de Oliveira, que apresentou denúncia criminal contra o jornalista Glenn Greenwald, sem que ele tenha sido sequer investigado, e insurgindo-se contra a liminar do ministro do STF Gilmar Mendes, que proibira qualquer responsabilização do jornalista pelo raqueamento dos telefones de Sergio Moro e procuradores da Lava Jato (ADPF 601).
O coordenador do grupo de advogados Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, confirmando minha intuição jurídica, diz que eles estão mesmo estudando medidas contra o procurador com base na lei, votado pelo Congresso como reação aos abusos da Lava Jato e de outros setores do Judiciário.
Recentemente sancionada, a lei sobre abuso de autoridade pode ser aplicada ao procurador Wellington Divino de Oliveira, que apresentou denúncia criminal contra o jornalista Glenn Greenwald, sem que ele tenha sido sequer investigado, e insurgindo-se contra a liminar do ministro do STF Gilmar Mendes, que proibira qualquer responsabilização do jornalista pelo raqueamento dos telefones de Sergio Moro e procuradores da Lava Jato (ADPF 601).
O coordenador do grupo de advogados Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, confirmando minha intuição jurídica, diz que eles estão mesmo estudando medidas contra o procurador com base na lei, votado pelo Congresso como reação aos abusos da Lava Jato e de outros setores do Judiciário.
Devastadores prometem "salvar o planeta"
Por Tiago Pereira, no Rede Brasil Atual:
Líderes políticos e empresariais estão reunidos em Davos, na Suíça, até a próxima sexta-feira (24), para a 50ª edição do Fórum Econômico Mundial (FEM). Entre os temas do encontro está o debate sobre formas de combate ao aquecimento global e às catástrofes climáticas ambientais decorrentes, principalmente, da emissão de gases do efeito estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis.
Quando as ruas falam, a história ouve
Por Joaquim Ernesto Palhares, no site Carta Maior:
Caros amigos,
A carta abaixo, publicada em 15 de maio de 2018, é de assustadora atualidade.
Naquele mês, comemorávamos cinquenta anos de “Maio de 68”, questionando: “o que falta mais para irmos às ruas?”
De lá para cá, frente à tanto retrocesso e destruição, a pergunta continua e ecoa ainda mais vibrante: "O que falta mais para irmos às ruas?"
***
Caros amigos,
A carta abaixo, publicada em 15 de maio de 2018, é de assustadora atualidade.
Naquele mês, comemorávamos cinquenta anos de “Maio de 68”, questionando: “o que falta mais para irmos às ruas?”
De lá para cá, frente à tanto retrocesso e destruição, a pergunta continua e ecoa ainda mais vibrante: "O que falta mais para irmos às ruas?"
***
A pá de cal na política industrial
Por Gilberto Bercovici, no site A terra é redonda:
Com a anunciada adesão do Brasil ao GPA, o governo Bolsonaro continua a passos largos a política instaurada a partir do golpe de 2016, buscando inviabilizar qualquer possibilidade de desenvolvimento autônomo do Brasil.
O anúncio recente de que o Ministro da Economia Paulo Guedes irá promover a adesão do Brasil ao GPA (“Agreement on Government Procurement” – Acordo de Compras Governamentais), patrocinado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) [1], não teve a repercussão necessária. Os impactos profundos que essa adesão causará à economia brasileira não foram devidamente percebidos. A imensa maioria dos articulistas limitou-se a mencionar a abertura do mercado de engenharia, com a possibilidade de atração de empreiteiras estrangeiras em substituição ao combalido setor de engenharia nacional. A questão seria limitada ao fim da reserva de mercado das empreiteiras nacionais [2], alvo primordial da destruição gerada pela “Operação Lava Jato”.
Com a anunciada adesão do Brasil ao GPA, o governo Bolsonaro continua a passos largos a política instaurada a partir do golpe de 2016, buscando inviabilizar qualquer possibilidade de desenvolvimento autônomo do Brasil.
O anúncio recente de que o Ministro da Economia Paulo Guedes irá promover a adesão do Brasil ao GPA (“Agreement on Government Procurement” – Acordo de Compras Governamentais), patrocinado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) [1], não teve a repercussão necessária. Os impactos profundos que essa adesão causará à economia brasileira não foram devidamente percebidos. A imensa maioria dos articulistas limitou-se a mencionar a abertura do mercado de engenharia, com a possibilidade de atração de empreiteiras estrangeiras em substituição ao combalido setor de engenharia nacional. A questão seria limitada ao fim da reserva de mercado das empreiteiras nacionais [2], alvo primordial da destruição gerada pela “Operação Lava Jato”.
Boeing agoniza - depois de levar a Embraer…
Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
O gráfico abaixo registra, para a Boeing, uma queda livre que pode levá-la à falência; para a Embraer e o Brasil, mais um revés produzido pela volta do orgulho de colonizado – ou… “espírito de vira-lata”. Repare nos números, divulgados hoje pelo Le Monde: depois de vender 806 aviões de todos os modelos, em 2018, a fabricante norte-americana despencou para menos da metade – 380 – em 2019. Pior: destes, apenas 54 foram encomendas firmes, já fechadas. Enquanto isso, sua concorrente direta, a Airbus, avançava. Surpresas acontecem; mas, ao se manter o cenário, é quase inevitável uma drástica redução da Boeing e seu fechamento definitivo é uma hipótese real – inclusive porque os chineses preparam-se para também disputar o setor.
Um ano do crime ambiental em Brumadinho
Por Julia Castello Goulart, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Dia 25 de janeiro de 2019. 12h28 min. Um som estrondoso foi ouvido. Seu Sebastião jura ter ouvido dois sons, como bombas, seguidos um do outro. Dona Neiva começava a cozinhar o almoço quando o telefone insistiu em tocar. Roberta ouviu o filho batendo à porta de casa gritando que a barragem tinha se rompido.
Bastou um telefonema de uma amiga para Ana Paula saber que o pior tinha acontecido com seu marido que trabalhava na mina. E o seu irmão? Já para Helena foi a falta de um telefonema que fez seu coração pressentir algo muito ruim. O mesmo aconteceu com Joel. Chegou a ficar com o corpo paralisado ao ouvir a notícia do ocorrido na televisão.
Dia 25 de janeiro de 2019. 12h28 min. Um som estrondoso foi ouvido. Seu Sebastião jura ter ouvido dois sons, como bombas, seguidos um do outro. Dona Neiva começava a cozinhar o almoço quando o telefone insistiu em tocar. Roberta ouviu o filho batendo à porta de casa gritando que a barragem tinha se rompido.
Bastou um telefonema de uma amiga para Ana Paula saber que o pior tinha acontecido com seu marido que trabalhava na mina. E o seu irmão? Já para Helena foi a falta de um telefonema que fez seu coração pressentir algo muito ruim. O mesmo aconteceu com Joel. Chegou a ficar com o corpo paralisado ao ouvir a notícia do ocorrido na televisão.
Jornal Nacional e Guedes: o que está por vir?
Por Pedro Simon Camarão, no site da Fundação Perseu Abramo:
Jornalistas da Globonews criticaram o ministro da Economia, Paulo Guedes, em função das declarações feitas por ele no Fórum de Davos, na Suíça. Guedes afirmou que o problema do meio ambiente é a pobreza. Embora seja doutor em economia, o ministro não consegue enxergar que setores do agronegócio, madeireiras e garimpeiros ilegais são os grandes desmatadores de florestas.
Além disso, grandes indústrias e, novamente, o agronegócio e os garimpos ilegais poluem os rios e o ar. Há um bom tempo já que toda a comunidade internacional e o Brasil sabem que a busca incessante por enormes quantias de dinheiro é o que destrói o meio ambiente.
Jornalistas da Globonews criticaram o ministro da Economia, Paulo Guedes, em função das declarações feitas por ele no Fórum de Davos, na Suíça. Guedes afirmou que o problema do meio ambiente é a pobreza. Embora seja doutor em economia, o ministro não consegue enxergar que setores do agronegócio, madeireiras e garimpeiros ilegais são os grandes desmatadores de florestas.
Além disso, grandes indústrias e, novamente, o agronegócio e os garimpos ilegais poluem os rios e o ar. Há um bom tempo já que toda a comunidade internacional e o Brasil sabem que a busca incessante por enormes quantias de dinheiro é o que destrói o meio ambiente.
O liberal na economia e o Estado fascista
Por Fernando Brito, em seu blog:
A ação contra o jornalista Glenn Greenwald, embora provavelmente vá ser rejeitada pela Justiça e não prospere – atualmente, nunca se sabe se absurdos serão mesmo travados – é mais lenha no desgaste internacional do Brasil.
Muito embora a nossa grande imprensa, sempre tolerante (quando não raro servil) a tudo o que diga respeito a Sergio Moro, o ataque a um jornalista de renome mundial por seu trabalho, atropelando inclusive uma ordem do Supremo Tribunal Federal, tem consequências.
A ação contra o jornalista Glenn Greenwald, embora provavelmente vá ser rejeitada pela Justiça e não prospere – atualmente, nunca se sabe se absurdos serão mesmo travados – é mais lenha no desgaste internacional do Brasil.
Muito embora a nossa grande imprensa, sempre tolerante (quando não raro servil) a tudo o que diga respeito a Sergio Moro, o ataque a um jornalista de renome mundial por seu trabalho, atropelando inclusive uma ordem do Supremo Tribunal Federal, tem consequências.
Era uma vez uma 'namoradinha'do Brasil…
Por Milton Alves, no site Curitiba Suburbana:
Aos mais novos é bom lembrar que a atriz Regina Duarte já foi a namoradinha do Brasil. Em “Malu Mulher,” Regina Duarte brilhou representando a mulher contemporânea, lutando por seus espaços e direitos – quebrando tabus. A série, que estreou em maio de 1979, dirigida pelo genial Daniel Filho, empolgou toda uma geração. Era o início da chamada “abertura política” da ditadura, as greves no ABC, a reorganização das entidades populares, o abrandamento da censura …Era o clima.
Aos mais novos é bom lembrar que a atriz Regina Duarte já foi a namoradinha do Brasil. Em “Malu Mulher,” Regina Duarte brilhou representando a mulher contemporânea, lutando por seus espaços e direitos – quebrando tabus. A série, que estreou em maio de 1979, dirigida pelo genial Daniel Filho, empolgou toda uma geração. Era o início da chamada “abertura política” da ditadura, as greves no ABC, a reorganização das entidades populares, o abrandamento da censura …Era o clima.
Petardos: Morista persegue Glenn Greenwald
Por Altamiro Borges
O promotor Wellington Divino, que assina a denúncia contra Glenn Greenwald visando castrar a liberdade de imprensa, é um conhecido miliciano do juizeco Sergio Moro. Ele tentou fazer fama perseguindo o ex-presidente Lula e, mais recentemente, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz
***
A perseguição ao jornalista Glenn Greenwald repercute na mídia mundial. Veículos e jornalistas postam que denúncia é um "atentado à liberdade de imprensa" e manifestam solidariedade ao editor do Intercept. Já no Brasil, a mídia monopolista registra de forma protocolar o ataque
O promotor Wellington Divino, que assina a denúncia contra Glenn Greenwald visando castrar a liberdade de imprensa, é um conhecido miliciano do juizeco Sergio Moro. Ele tentou fazer fama perseguindo o ex-presidente Lula e, mais recentemente, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz
***
A perseguição ao jornalista Glenn Greenwald repercute na mídia mundial. Veículos e jornalistas postam que denúncia é um "atentado à liberdade de imprensa" e manifestam solidariedade ao editor do Intercept. Já no Brasil, a mídia monopolista registra de forma protocolar o ataque
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
Petardos: Moro é capacho de Bolsonaro
Por Altamiro Borges
Manchete do UOL: "Entrevista no Roda Viva – 'Não contrario publicamente o presidente', afirma Sergio Moro". O herói da mídia udenista virou capacho do laranjal fascista de Jair Bolsonaro
***
No programa Roda Viva – também apelidado de "Roda Morta" –, Sergio Moro fugiu das perguntas, enrolou e não foi pressionado. O ministro do laranjal aproveitou para atacar a "bobageirada" do Intercept. Logo na sequência, um dos seus milicianos no MPF investiu contra Glenn Greenwald
Manchete do UOL: "Entrevista no Roda Viva – 'Não contrario publicamente o presidente', afirma Sergio Moro". O herói da mídia udenista virou capacho do laranjal fascista de Jair Bolsonaro
***
No programa Roda Viva – também apelidado de "Roda Morta" –, Sergio Moro fugiu das perguntas, enrolou e não foi pressionado. O ministro do laranjal aproveitou para atacar a "bobageirada" do Intercept. Logo na sequência, um dos seus milicianos no MPF investiu contra Glenn Greenwald
Alvim desnuda cinismo da direita "liberal"
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
No fundo, soa Lohengrin, a ópera de Wagner que Hitler adorava. Diante das câmeras, um sujeito ainda jovem, mas de aparência encarquilhada, metido num paletó antiquado, cabelo amansado a golpes de gel e repartido de lado, crispa a boca e franze o cenho, de forma ameaçadora, ao falar em “arte” e “cultura”. O texto soa familiar, e é: veloz, o site Jornalistas Livres aponta que se trata de um CTRL+C/CTRL+V (“copiar e colar”) de trechos do discurso do ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels, para diretores de teatro, em 1933.
Moro é o candidato ideal da extrema-direita
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
Sérgio Moro diz que não é candidato a presidente, mas no Congresso, no Exército e na mídia não falta quem o deseje no lugar de Jair Bolsonaro. Uma ideia embalada por pesquisas que mostram que sua gestão no Ministério da Justiça é mais bem avaliada do que a do governo em geral, que o ex-juiz inspira mais confiança do que o ex-capitão e que ele derrotaria Bolsonaro numa eleição.
“Moro é o candidato ideal da extrema-direita, da direita”, diz o cientista político Renato Perissinotto, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), ex-presidente da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP). “Tem algum verniz de credibilidade, a aura de paladino. E só fala em polícia e cadeia: defende mais violência, mais repressão e menos controle dos agentes estatais na segurança pública.”
"Força-tarefa" para fechar o INSS
Por Wladimir Nepomuceno, no site Vermelho:
A “força-tarefa” de militares da reserva no atendimento não tem o real objetivo de contribuir para que os servidores efetivos do órgão possam dar conta do represamento existente. Está mais do que claro o que pensa e o que pretende o governo federal com a “contratação temporária” de até 7.000 militares da reserva para atuarem no serviço de atendimento do INSS. Essa medida, segundo o governo, permitirá que 2.100 servidores efetivos da área a ser ocupada pelos militares (atendimento) sejam remanejados para a análise de benefícios.
A “força-tarefa” de militares da reserva no atendimento não tem o real objetivo de contribuir para que os servidores efetivos do órgão possam dar conta do represamento existente. Está mais do que claro o que pensa e o que pretende o governo federal com a “contratação temporária” de até 7.000 militares da reserva para atuarem no serviço de atendimento do INSS. Essa medida, segundo o governo, permitirá que 2.100 servidores efetivos da área a ser ocupada pelos militares (atendimento) sejam remanejados para a análise de benefícios.
Assinar:
Postagens (Atom)