Por Joaquín Piñero, no jornal Brasil de Fato:
O anúncio do congelamento de preços na Argentina no início dessa semana acendeu, mais uma vez, a luz amarela sobre o caos social e econômico que vive o país. Desde a vitória eleitoral de Mauricio Macri em 2015, o povo argentino, principalmente os mais pobres, vem sentindo nas costas o peso de uma política neoliberal que foi propagada e apoiada pelos banqueiros, industriais, ruralistas e pela mídia, inclusive a brasileira, como a solução para o desenvolvimento do país.
Uma das primeiras medidas tomadas por Macri logo no início de seu governo foi a de cortar o subsídio sobre as taxas de água, luz e gás encarecendo e afetando o acesso dos mais pobres a esses serviços. Também propôs a reforma da Previdência que diminuiu o reajuste das aposentadorias de 12% para 5%, impactando diretamente no poder de compras dos aposentados e pensionistas. Além da redução de recursos destinados aos programas sociais construídos pelo o governo anterior de Cristina Kirchner.
Para o setor da indústria, Macri ainda reduziu impostos e aumentou a taxa de juros para a alegria do setor bancário. O resultado dessa política não poderia ser outro: recessão, inflação, desabastecimento, desemprego e fome.
A seis meses das eleições presidenciais, Macri vê sua popularidade em queda ao mesmo tempo em que a ex-presidenta Cristina Kirchner aumenta sua possibilidade de retorno à Casa Rosada. Os argentinos começam a sentir saudades dos tempos dos Kirchner.
As gigantescas mobilizações que tomaram as ruas de Buenos Aires e de outras cidades importantes da Argentina recentemente contra as políticas neoliberais de Macri mostram que o governo não terá vida fácil e a tendência é que nos próximos dias outros setores da classe trabalhadora se somem a esses protestos pois ninguém vê sinais de melhora.
O anúncio do congelamento de preços na Argentina no início dessa semana acendeu, mais uma vez, a luz amarela sobre o caos social e econômico que vive o país. Desde a vitória eleitoral de Mauricio Macri em 2015, o povo argentino, principalmente os mais pobres, vem sentindo nas costas o peso de uma política neoliberal que foi propagada e apoiada pelos banqueiros, industriais, ruralistas e pela mídia, inclusive a brasileira, como a solução para o desenvolvimento do país.
Uma das primeiras medidas tomadas por Macri logo no início de seu governo foi a de cortar o subsídio sobre as taxas de água, luz e gás encarecendo e afetando o acesso dos mais pobres a esses serviços. Também propôs a reforma da Previdência que diminuiu o reajuste das aposentadorias de 12% para 5%, impactando diretamente no poder de compras dos aposentados e pensionistas. Além da redução de recursos destinados aos programas sociais construídos pelo o governo anterior de Cristina Kirchner.
Para o setor da indústria, Macri ainda reduziu impostos e aumentou a taxa de juros para a alegria do setor bancário. O resultado dessa política não poderia ser outro: recessão, inflação, desabastecimento, desemprego e fome.
A seis meses das eleições presidenciais, Macri vê sua popularidade em queda ao mesmo tempo em que a ex-presidenta Cristina Kirchner aumenta sua possibilidade de retorno à Casa Rosada. Os argentinos começam a sentir saudades dos tempos dos Kirchner.
As gigantescas mobilizações que tomaram as ruas de Buenos Aires e de outras cidades importantes da Argentina recentemente contra as políticas neoliberais de Macri mostram que o governo não terá vida fácil e a tendência é que nos próximos dias outros setores da classe trabalhadora se somem a esses protestos pois ninguém vê sinais de melhora.
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