quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Liderança da Globo: Golpe do Ibope?

Do site da UJS:

Foram revelados os primeiros dados a partir da medição de audiência feita pela empresa alemã GFK. E adivinha? A audiência da Globo é menor do que os números que o Ibope apresenta.

O Ibope tinha total controle sobre os dados referentes aos hábitos do telespectador brasileiro até agora. Mas a partir de uma união entre Record, SBT e Rede TV, a GFK passa a concorrer com o Ibope, que segue sendo a fonte de dados da Rede Globo e da Bandeirantes.

Sem impeachment, PSDB fica sem rumo

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Com Eduardo Cunha encurralado por denúncias de cinco delatores da Lava Jato e o governo Dilma trazendo boa parte do PMDB de volta para a base aliada, com a reforma ministerial em curso, o grande derrotado é o PSDB, carregando junto setores da mídia e os movimentos golpistas que jogaram todas suas fichas no impeachment, e agora ficaram sem rumo e sem discurso.

Semana pela democratização da comunicação


Do site da Contee:

Acontece entre 14 e 21 de outubro a Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, promovida pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que convoca todas as entidades de luta a se integrarem ao evento com atividades próprias para ampliar a mobilização. A Contee mais uma vez reforça a importância da luta por uma mídia democrática e lembra que a participação dos professores em todo o País é fundamental.

Movimento social critica lei "antiterror"

Do jornal Brasil de Fato:

Movimentos populares e intelectuais tem criticado a proposta de “lei antiterror” que tem sido debatida no Congresso, considerando o texto vago e passível de ser utilizado para a criminalização das lutas sociais.

O projeto de Lei 2016/15, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado no dia 13 de agosto pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Agora, deve ser debatido pelo Plenário do Senado. O texto final encaminhado aos senadores se baseou no substitutivo presente no relatório do deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), que alterou diversos pontos da proposta original.

Receita para não ter o golpe

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Liga o Vasco, navegante de longo curso:

- Já sei por que o Gilmar, o Príncipe da Privataria, o Aecím das viagens ao Rio, os delegados grampeadores, os procuradores que morrem de medo do Banestado, o Juiz de Guantánamo, que agora usa camisa social branca para se apresentar no João Dória...

- Chega, Vasco! Chega! Já sei! É tudo a mesma sopa!

- Você sabe por que esse pessoal da mesma sopa não vai dar o Golpe?

Os riscos da estratégia de Dilma

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Algumas considerações sobre a estratégia política e econômica de Dilma Rousseff.

Sua avaliação é que a crise política é decorrência da crise econômica. Resolvendo o nó político, aprovado o pacote fiscal, as coisas se ajeitam da seguinte maneira:

1. O empresariado passará a acreditar na solidez fiscal.

2. A política monetária do Banco Central reduzirá as expectativas de inflação.

Democracia: o centro da tática

Por Luiz Manfredini, no site Vermelho:

O que está em jogo, na atual crise política brasileira, não é apenas a sorte do governo, do principal partido que o sustenta ou desta ou daquela liderança. Está em jogo a própria democracia.

Porque o golpismo que norteia a direita mais extremada, desde que não se conformou com a derrota em outubro último, implica propostas não apenas conservadoras, mas amplamente restritivas dos direitos humanos e da democracia política, econômica e social. Propostas fundadas num brutal retrocesso civilizatório, na intolerância e no preconceito. Um regime do poder absoluto do capital em sua feição mais dura, ou seja, bem mais excludente e perversa do que o habitual.

Aécio no lado errado da História. De novo!

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Aécio Neves e demais lideranças conservadoras do Congresso perderam uma ótima oportunidade para tomar uma decisão que interessa ao país, faz bem ao povo e até poderia contribuir para melhorar biografias marcadas por demonstrações frequentes de falta de compromisso com as regras da democracia, como se vê no esforço permanente para encaminhar um projeto de impeachment de Dilma Rousseff sem apoio em fatos ou provas.

O surto da intolerância e do ódio

Por Valdemar Menezes, no site da Adital:

No preciso momento em que se celebra a visita do papa Francisco a Cuba e aos Estados Unidos, em reforço aos passos dados por ambos os países em direção a um convívio pacífico, depois de 50 anos de ruptura diplomática (e quando também as Farc e o governo da Colômbia firmam um acordo de paz), o Ceará aparece, mais uma vez, no noticiário nacional (e internacional) como um lugar de intolerância, ódio e preconceito.

A crise em perspectiva histórica

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Como nos proteger emocionalmente de um envolvimento excessivo com as paixões políticas do nosso tempo?

Esse envolvimento, entendam bem, é inevitável e mesmo essencial.

Eu me refiro ao excesso.

Nunca gostei do termo "apartidário", que a meu ver tem reverberações hipócritas, convencionais.

Brasil ainda resiste à direita israelense

Por Sérgio Storch, no site Outras Palavras:

A nomeação de um novo embaixador israelense para o Brasil tornou-se queda de braço entre os dois governos, nos bastidores e na mídia, e passou a envolver outros atores. O caso escapa à sua trivialidade aparente. A velha mídia não vem mostrando as conexões do episódio com outros, semelhantes e concomitantes. De forma quase absoluta, os colunistas têm tratado cada caso isoladamente, e assim sacrificam o poder explicativo que só emerge quando eles são vistos em conjunto.

Levy é o Ronaldinho no Fluminense?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Nove jogos, nenhum gol; nove meses, só retrocessos econômicos.

Mesmo sendo imprópria, a comparação do desempenho de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda guarda certa semelhança com o craque Ronaldinho em sua reaparição no Fluminense.

Antes de tudo, não queiram mal a estes comentários, porque o escriba é tricolor doente desde que guarda de cor na memória o esquadrão de 69/70: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson, Samarone e Lulinha; Wilton, Flávio e Lula, com entradas constantes de Cláudio e Gilson Nunes.

Quem ganha com as deserções na esquerda?

Por Breno Altman, em seu blog:

Atravessando crise brutal e alvo de ataques incessantes da velha mídia, o PT sofre sangramento sem transfusão em suas bancadas parlamentares e representações executivas, mas menos do que previsto, ao menos até o momento.

Perdeu um punhado de prefeitos em cidades pequenas, concentradamente em São Paulo, mas ganhou outro tanto no Piauí, em Minas e na Bahia, estados nos quais governa e pode oferecer algum atrativo a quem tem olhos postos nas eleições do próximo ano.

Quem teme a 'desprivatização' da política

Por Vinicius Gomes Wu, na revista Fórum:

No ultimo final de semana, diferentes veículos de mídia tradicional abordaram o tema do financiamento de campanhas eleitorais e a repercussão da decisão do Supremo Tribunal Federal, STF, que proíbe a doação de empresas a partidos e candidatos. Em alguns casos, vimos preocupações legítimas. Mas, em geral, o que expressaram foi o desconforto – e uma profunda insegurança – de determinados segmentos econômicos em relação ao fim da tutela do setor privado, de empresários e grupos de interesse, sobre a política.

Zelotes atinge afiliada da TV Globo

Por Naira Hofmeister, no site Carta Maior:

A notícia está entre os trending topics do twitter desde que começou a circular, na manhã desta terça-feira, 29, em Porto Alegre. O presidente executivo do grupo RBS – afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina – Eduardo Melzer, pode estar de saída da casa.

Quem deu o furo foi o jornalista Luiz Cláudio Cunha, que desde o ano passado acompanha a crise na empresa em matérias publicadas no Jornal JÁ de Porto Alegre. Segundo Luiz Cláudio, o afastamento de Duda Melzer, como é conhecido, será oficializado em outubro.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Mudar a economia para sair da crise

Por Paula Quental, no site Brasil Debate:

Existem caminhos para o Brasil sair da recessão e retomar o crescimento que não passam pelo ajuste fiscal comandado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Algumas dessas saídas, que “se insurgem contra a ditadura do pensamento único”, como definiu o presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, foram reunidas no documento “Por um Brasil Justo e Democrático”, lançado ontem, em São Paulo, na presença de lideranças de partidos políticos, movimentos sociais, organizações da sociedade civil, sindicalistas, jornalistas e acadêmicos.

Alvo do golpe é toda a esquerda

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

A atual crise política brasileira "não é exclusiva do PT e pode comprometer um projeto de esquerda para o Brasil". A luta poderá ser perdida pelo campo progressista se as forças populares não se unirem em torno da defesa do mandato de Dilma Rousseff. A opinião é da deputada federal Luciana Santos (PE), presidenta nacional do PCdoB. "Temos de ter a dimensão da batalha que estamos vivendo. Eles perderam eleição mas querem impor a agenda deles", disse.

A deputada participou de debate promovido pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé e pelo Fórum 21, na noite de ontem (28). O evento fez parte do lançamento do livro A Serpente Sem Casca (Ed. Altadena), reunião de artigos do ex-presidente do PSB Roberto Amaral, presente ao debate.

Cunha dá até saudade de Severino Cavalcanti

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Lembra-se de Severino Cavalcanti? Ele foi presidente da Câmara dos Deputados entre 14 de fevereiro e 21 de setembro de 2005. Seu mandato deveria ser de dois anos, mas foi abreviado por um cheque de dez mil reais.

Aqui vai uma ajuda-memória para o leitor avaliar que éramos felizes e não sabíamos.

Em 2005, surgiram denúncias de que havia na Câmara pagamento de “mensalinho”, um esquema de propinas em que o então presidente da Casa, Severino Cavalcanti, estaria envolvido.

O problema da foto de Moro com Dória

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O problema da foto de Sérgio Moro com João Dória é a absoluta falta de noção demonstrada por Moro.

Dória é político e homem de negócios, e então se entende que ele se faça de papagaio de pirata.

Mas Moro é um juiz.

As denúncias contra Cunha se acumulam

Da revista CartaCapital:

Principal aposta da oposição para retirar Dilma Rousseff da presidência antes de 2018, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se encontra em um momento delicado. Chegou a cinco o número de investigados na Operação Lava Jato que o citam como destinatário de dinheiro sujo e chegou ao noticiário a acusação de que o deputado federal é investigado pela Comissão de Valores Mobiliários por participar de uma negociação que prejudicou um fundo de pensão de funcionários públicos.