Neste domingo (17) a frente ampla em defesa da vida, derrotando a conduta genocida de Bolsonaro, conquistou duas importantes vitórias.
A Anvisa aprovou para uso emergencial duas vacinas: a Coronavac e a Astrazeneca-Oxford. A primeira foi desenvolvida pela parceria do Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac; e a segunda pela parceria da Fiocruz com o consórcio Astrazenaca-Oxford, do Reino Unido. A Anvisa justificou sua decisão sobretudo pela eficácia e a segurança das duas vacinas, mas também agregou uma outra razão: ” não há terapias alternativas” no enfrentamento da Covid. Este argumento científico repele o chamado tratamento precoce que a dupla Bolsonaro-Pazuello tenta impor aos pacientes, baseado no uso de cloroquina e vermífugos – puro curandeirismo.
A segunda vitória importante da frente ampla: a vacinação começou! Já no dia de ontem, 17, cem profissionais de saúde foram vacinados. A primeira brasileira vacinada em solo pátrio, a enfermeira negra Mônica Calazans, servidora da saúde pública, da linha de frente no combate a Covid e que participou dos testes da fase 3 da Coronavac, ganhou a simpatia e o merecido aplauso da opinião pública nacional.
De todo modo, tendo o início da campanha de vacinação ampliará e aumentará a pressão do povo brasileiro, de seus movimentos, partidos e entidades, e também dos Poderes da República (como o Congresso Nacional e o Poder Judiciário, em especial, o Supremo Tribunal Federal) para que o governo Bolsonaro cumpra suas obrigações constitucionais e acelere a compra de vacinas e dos insumos necessários para que a vacinação se acelere.
A palavra de ordem Vacinação Já, para todos e todas, de forma gratuita pelo SUS é a bandeira que unifica e põe em movimento a ampla maioria da Nação. Os acontecimentos trágicos de Manaus, a morte de pessoas por falta de oxigênio e a conduta deliberada do presidente Bolsonaro de fazer campanha contra a vacina e de não assegurar a quantidade de doses necessárias para vacinação a população com celeridade, ampliou e reforçou o sentimento e a convicção de Bolsonaro perdeu todas a condições de seguir à frente da presidência da República. Dois gritos passaram ecoar nas ruas e na redes sociais: “Temos Vacina” e ” Fora Bolsonaro”.
A vacinação, ao lado dos outros cuidados sanitários, é o meio mais eficiente para salvar vidas e garantir que as pessoas trabalhem com segurança. Com a vacinação em massa e com rapidez, a saúde e a vida das pessoas estarão protegidas e serão criadas as condições da retomada do crescimento econômico com geração de empregos.
A grande jornada cívica da frente ampla para assegurar ao povo o direito à vida que, nas circunstâncias, se materializa, sobretudo, no direito, à vacina e pela manutenção da ajuda emergencial aos mais pobres, agrega o campo democrático e isola o presidente Bolsonaro que atua como carrasco do povo e inimigo da democracia. Essa jornada, por sua amplitude e radicalidade fortalece a necessária luta pelo impeachment do presidente genocida.
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