sábado, 12 de maio de 2018
Paulo Preto foi solto para salvar Alckmin
Por Renato Rovai, em seu blog:
No dia 7 escrevi aqui no blog (https://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2018/05/07/delacao-de-paulo-preto-deve-ser-homologada-no-dia-14-e-tende-a-implodir-candidatura-alckmin/) que o acordo de delação de Paulo Preto estava pronto e que a data chave para ser entregue era segunda-feira, dia 14. Um dia depois a colunista Mônica Bergamo deu a mesma informação sem citar a data.
As informações que este blogue conseguiu apurar davam conta que o operador tucano tinha munição suficiente para acabar com o PSDB de São Paulo. E que sua delação seria uma pá de cal na candidatura Alckmin.
As informações que este blogue conseguiu apurar davam conta que o operador tucano tinha munição suficiente para acabar com o PSDB de São Paulo. E que sua delação seria uma pá de cal na candidatura Alckmin.
sexta-feira, 11 de maio de 2018
A falsa dicotomia entre economia e o social
Por Ana Luíza Matos de Oliveira, no site Brasil Debate:
Um dos grandes desafios da esquerda brasileira é pensar um projeto de país para a redução das desigualdades, dada a atual realidade do Brasil. Para além de recuperar os princípios da nossa tão atacada Constituição Federal de 1988 (aquela chamada de Constituição Cidadã) e os avanços nas políticas públicas desde a redemocratização, a sociedade brasileira já mostrava, em 2013, que queria mais do que aquilo que enxergava: nesse ano, auge dos governos petistas e com o desemprego atingindo mínimos históricos, as pessoas já almejavam mais, muito mais do que o que estava sendo feito: saúde, educação, mobilidade urbana “padrão FIFA”.
Um dos grandes desafios da esquerda brasileira é pensar um projeto de país para a redução das desigualdades, dada a atual realidade do Brasil. Para além de recuperar os princípios da nossa tão atacada Constituição Federal de 1988 (aquela chamada de Constituição Cidadã) e os avanços nas políticas públicas desde a redemocratização, a sociedade brasileira já mostrava, em 2013, que queria mais do que aquilo que enxergava: nesse ano, auge dos governos petistas e com o desemprego atingindo mínimos históricos, as pessoas já almejavam mais, muito mais do que o que estava sendo feito: saúde, educação, mobilidade urbana “padrão FIFA”.
Geisel, Bolsonaro e a servidão aos EUA
Por Carlos Fernandes, no blog Diário do Centro do Mundo:
Fez sentido a continência sabuja e antipatriótica de Bolsonaro à bandeira dos USA.
Foram precisos 44 anos para que um documento emblemático da ditadura militar brasileira viesse a público e revelasse mais uma faceta de um dos piores momentos de nossa história.
Um relatório endereçado ao então secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, pelo diretor da CIA, William Egan Colbim, em abril de 1974 - mais do que as práticas fascistas, criminosas e assassinas adotadas pelos generais - mostrou o nível de subserviência com que os militares cultivaram em relação aos Estados Unidos da América.
Foram precisos 44 anos para que um documento emblemático da ditadura militar brasileira viesse a público e revelasse mais uma faceta de um dos piores momentos de nossa história.
Um relatório endereçado ao então secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, pelo diretor da CIA, William Egan Colbim, em abril de 1974 - mais do que as práticas fascistas, criminosas e assassinas adotadas pelos generais - mostrou o nível de subserviência com que os militares cultivaram em relação aos Estados Unidos da América.
Como combater notícias falsas na internet
Por Pedro Rafael Vilela, no jornal Brasil de Fato:
Não há mais dúvidas sobre o enorme poder de influência que plataformas digitais como Facebook, Google e aplicativos de mensagens, como Whatsapp e Telegram, terão nas eleições de outubro. A produção e distribuição e larga escala de conteúdo por meio dessas redes tem gerado uma verdadeira avalanche de notícias, áudios, vídeos, fotos e memes na internet.
Essa montanha de informações, no entanto, também carrega muitos conteúdos manipulados, quando não completamente falsos, as chamadas “Fake News” (notícias falsas, em inglês) e que podem contribuir para promover incitação ao ódio, difamação e até mesmo indução de decisões cruciais numa democracia, como a definição do próprio voto.
Não há mais dúvidas sobre o enorme poder de influência que plataformas digitais como Facebook, Google e aplicativos de mensagens, como Whatsapp e Telegram, terão nas eleições de outubro. A produção e distribuição e larga escala de conteúdo por meio dessas redes tem gerado uma verdadeira avalanche de notícias, áudios, vídeos, fotos e memes na internet.
Essa montanha de informações, no entanto, também carrega muitos conteúdos manipulados, quando não completamente falsos, as chamadas “Fake News” (notícias falsas, em inglês) e que podem contribuir para promover incitação ao ódio, difamação e até mesmo indução de decisões cruciais numa democracia, como a definição do próprio voto.
A Lula o que é de Lula
Por Jeferson Miola, em seu blog:
1. Nunca antes um período político do Brasil foi marcado por tamanha imprevisibilidade como o atual.
A única variável da conjuntura que tem mantido previsibilidade e constância no tempo é a variável eleitoral, caracterizada por 2 fenômenos:
[i] a definitiva falta de competitividade eleitoral de todas as candidaturas da direita e do bloco golpista para a eleição de outubro; e, de outra parte,
[ii] a invencibilidade do Lula – um candidato imbatível e cuja imbatibilidade aumenta na proporção direta da violência e perseguição desferida contra ele.
1. Nunca antes um período político do Brasil foi marcado por tamanha imprevisibilidade como o atual.
A única variável da conjuntura que tem mantido previsibilidade e constância no tempo é a variável eleitoral, caracterizada por 2 fenômenos:
[i] a definitiva falta de competitividade eleitoral de todas as candidaturas da direita e do bloco golpista para a eleição de outubro; e, de outra parte,
[ii] a invencibilidade do Lula – um candidato imbatível e cuja imbatibilidade aumenta na proporção direta da violência e perseguição desferida contra ele.
A Argentina sob ataque
Por Paulo Nogueira Batista Jr., na revista CartaCapital:
A Argentina está sob ataque dos mercados e acabou tendo de recorrer ao FMI. O Banco Central foi levado a aumentar a taxa básica de juros para 40% ao ano (em comparação com taxas em torno de 6% a 8% na maioria das principais economias emergentes).
A esperança é de que essa pancada nos juros e o apoio do FMI desativem a corrida contra o peso argentino, a moeda que mais tem sofrido com a onda de desvalorizações provocada pela alta das taxas de juro nos Estados Unidos.
O que aconteceu? A Argentina era celebrada nos mercados desde a posse do presidente Mauricio Macri em fins de 2015. O FMI vinha fazendo avaliação basicamente positiva da política econômica desse país, ainda que com a ressalva de que o ajuste fiscal era excessivamente gradual.
A Argentina está sob ataque dos mercados e acabou tendo de recorrer ao FMI. O Banco Central foi levado a aumentar a taxa básica de juros para 40% ao ano (em comparação com taxas em torno de 6% a 8% na maioria das principais economias emergentes).
A esperança é de que essa pancada nos juros e o apoio do FMI desativem a corrida contra o peso argentino, a moeda que mais tem sofrido com a onda de desvalorizações provocada pela alta das taxas de juro nos Estados Unidos.
O que aconteceu? A Argentina era celebrada nos mercados desde a posse do presidente Mauricio Macri em fins de 2015. O FMI vinha fazendo avaliação basicamente positiva da política econômica desse país, ainda que com a ressalva de que o ajuste fiscal era excessivamente gradual.
Carnaval midiático celebra decisão no STF
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Prevê-se que ao longo do dia de hoje a 2a. Turma do Supremo encerre a votação daquele recurso apresentado pela defesa de Lula para impedir a prisão antes do transito em julgado.
Só falta um voto, do decano Celso Mello. Se ele votar a favor do recurso, o placar final será de 4 a 1. Se votar contra, o debate termina em 5 a 0.
Pelas regras do plenário virtual, caso Celso Mello fique quieto, a votação será encerrada à meia noite e seu voto será contabilizado, automaticamente, como alinhado ao do relator Edson Fachin.
Prevê-se que ao longo do dia de hoje a 2a. Turma do Supremo encerre a votação daquele recurso apresentado pela defesa de Lula para impedir a prisão antes do transito em julgado.
Só falta um voto, do decano Celso Mello. Se ele votar a favor do recurso, o placar final será de 4 a 1. Se votar contra, o debate termina em 5 a 0.
Pelas regras do plenário virtual, caso Celso Mello fique quieto, a votação será encerrada à meia noite e seu voto será contabilizado, automaticamente, como alinhado ao do relator Edson Fachin.
O Globo vai executar o Elio Gaspari?
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Foi "o documento mais perturbador" que o pesquisador Matias Spektor, da Fundação Getúlio Vargas e colonista da Fel-lha localizou em vinte anos de trabalho.
Foi "o documento mais perturbador" que o pesquisador Matias Spektor, da Fundação Getúlio Vargas e colonista da Fel-lha localizou em vinte anos de trabalho.
O documento do diretor da CIA, William Colby dirigido ao secretário de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Henry Kissinger, em 11 de abril de 1974.
O documento revela que o presidente Ernesto Geisel não só sabia da execução de 104 opositores do regime militar, como autorizou que o morticínio continuasse, desde que sob o controle de seu chefe do SNI e sucessor (por ele diretamente escolhido), general João Figueiredo.
Novidades no financiamento de campanhas
Da Rede Brasil Atual:
As eleições de 2018 terão novas regras de financiamento das campanhas. Desde 2015, quando o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a doação de pessoas jurídicas, o Congresso Nacional passou a discutir uma nova legislação sobre o tema, chegando à chamada minirreforma eleitoral, votada no final do ano passado.
Em 2016, foi aplicada a decisão da Corte, com as campanhas sendo financiadas somente por doações de pessoas físicas. Já para 2018, vale o disposto na Lei 13.488/2017, votada no Legislativo em outubro de 2017 e sancionada no mesmo ano. A nova legislação estabelece a criação do Fundo Especial de Financiamento da Campanha (FEFC), composto por 30% das emendas de bancadas estaduais e também pela compensação paga às emissoras de rádio e de TV por propaganda partidária.
Em 2016, foi aplicada a decisão da Corte, com as campanhas sendo financiadas somente por doações de pessoas físicas. Já para 2018, vale o disposto na Lei 13.488/2017, votada no Legislativo em outubro de 2017 e sancionada no mesmo ano. A nova legislação estabelece a criação do Fundo Especial de Financiamento da Campanha (FEFC), composto por 30% das emendas de bancadas estaduais e também pela compensação paga às emissoras de rádio e de TV por propaganda partidária.
O Brasil do golpe à luz de Gramsci
Por Luiza Dulci, no site Outras Palavras:
Antonio Gramsci, importante teórico marxista e fundador e militante do Partido Comunista Italiano, viveu num dos períodos mais efervescentes do século XX, os anos 1920, quando os movimentos operários viviam o auge da sua organização política em diversos países do continente. A esperança revolucionária, no entanto, foi derrotada pela ascensão dos movimentos fascistas, dos quais o próprio Gramsci foi vítima direta. Na prisão, dedicou-se àquela que é sua obra mais conhecida, Os cadernos do cárcere, escrita, portanto, no calor do fracasso revolucionário.
Antonio Gramsci, importante teórico marxista e fundador e militante do Partido Comunista Italiano, viveu num dos períodos mais efervescentes do século XX, os anos 1920, quando os movimentos operários viviam o auge da sua organização política em diversos países do continente. A esperança revolucionária, no entanto, foi derrotada pela ascensão dos movimentos fascistas, dos quais o próprio Gramsci foi vítima direta. Na prisão, dedicou-se àquela que é sua obra mais conhecida, Os cadernos do cárcere, escrita, portanto, no calor do fracasso revolucionário.
O papel da mídia no golpe de 2016
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
O golpe que depôs Dilma Rousseff e, junto a Michel Temer, alçou ao poder uma agenda de regressões brutais e de absoluto desmonte do país, teve participação importante do parlamento, que votou pelo impeachment, e também do judiciário, que o corroborou. Mas talvez nenhum papel tenha sido tão crucial como o jogado pela mídia monopolista, que pautou, insuflou e, desde então, vem sustentando a farsa golpista. Os jornalistas Mino Carta, Maria Inês Nassif e Paulo Henrique Amorim estarão no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé (Rua Rego Freitas, 454, conjunto 83 - República - São Paulo/SP), no dia 15 de maio, para discutir o tema. Para participar do debate, que tem início às 19 horas, basta preencher a ficha de inscrição aqui. A entrada é franca.
O golpe que depôs Dilma Rousseff e, junto a Michel Temer, alçou ao poder uma agenda de regressões brutais e de absoluto desmonte do país, teve participação importante do parlamento, que votou pelo impeachment, e também do judiciário, que o corroborou. Mas talvez nenhum papel tenha sido tão crucial como o jogado pela mídia monopolista, que pautou, insuflou e, desde então, vem sustentando a farsa golpista. Os jornalistas Mino Carta, Maria Inês Nassif e Paulo Henrique Amorim estarão no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé (Rua Rego Freitas, 454, conjunto 83 - República - São Paulo/SP), no dia 15 de maio, para discutir o tema. Para participar do debate, que tem início às 19 horas, basta preencher a ficha de inscrição aqui. A entrada é franca.
A sombra do FMI na América Latina
Por Lucía Converti y Sergio Martín Carrillo, no site Vermelho:
Nesta terça-feira (8), através de uma mensagem em rede nacional de televisão, o presidente argentino Maurício Macri anunciou o regresso de seu país à mesa de negociações do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Nesta terça-feira (8), através de uma mensagem em rede nacional de televisão, o presidente argentino Maurício Macri anunciou o regresso de seu país à mesa de negociações do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Sua retórica de “voltar ao mundo”, que anunciou em seu projeto eleitoral, finalmente despencou. Apesar da humilhação frente aos fundos abutres e as boas palavras, “a chuva de investimentos” nunca chegou e a seca de financiamento se agudizou. Os argentinos vivem um flash back e voltam a lembrar dos temores desterrados graças às políticas econômicas aplicadas pelos governos precedentes a Macri. O FMI volta à América Latina, ainda que na verdade, nunca tenha saído totalmente.
Filhote da ditadura é eleito no Paraguai
Por Ignacio González Bozzolasco, no blog Socialista Morena:
Quase três semanas depois das eleições para presidente, congresso e governos regionais no Paraguai, os resultados das urnas permanecem causando polêmica. O vencedor, por uma diferença de apenas 3,7%, segundo os resultados parciais, foi o senador Mario Abdo Benítez, o “Marito”, candidato do Partido Colorado, que derrotou o adversário, o opositor Efraín Alegre, liberal, da Alianza Ganar.
A partir do início da contagem oficial dos votos começaram as denúncias e protestos. Entre acusações de fraude por parte da Alianza Ganar e o pedido de recontagem oficial, Alegre se negou a admitir a derrota. Tudo isso colocou em dúvida a confiabilidade não só dos resultados como do sistema eleitoral paraguaio como um todo, minha área de pesquisa acadêmica. No entanto, o triunfo de Abdo já é oficial.
A partir do início da contagem oficial dos votos começaram as denúncias e protestos. Entre acusações de fraude por parte da Alianza Ganar e o pedido de recontagem oficial, Alegre se negou a admitir a derrota. Tudo isso colocou em dúvida a confiabilidade não só dos resultados como do sistema eleitoral paraguaio como um todo, minha área de pesquisa acadêmica. No entanto, o triunfo de Abdo já é oficial.
CIA confirma execuções na ditadura militar
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O memorando liberado pelo Departamento de Estado dos EUA e revelado hoje é estarrecedor.
Envolve diretamente pelo menos dois ex-presidentes da República, Ernesto Geisel e João Figueiredo – e, indiretamente, Emílio Médici – nas execuções sumárias de militantes “subversivos” durante o regime militar.
O primeiro teria autorizado a continuidade do assassinato de integrantes de organizações clandestinas, encarregando Figueiredo de decidir quais deveriam ser mortos, durante uma reunião em 30 de março de 1974, na presença do ex-chefe do Centro de Informações do Exército, general Milton Tavares e de seu sucessor, Confúcio Danton de Paula Avelino.
O memorando liberado pelo Departamento de Estado dos EUA e revelado hoje é estarrecedor.
Envolve diretamente pelo menos dois ex-presidentes da República, Ernesto Geisel e João Figueiredo – e, indiretamente, Emílio Médici – nas execuções sumárias de militantes “subversivos” durante o regime militar.
O primeiro teria autorizado a continuidade do assassinato de integrantes de organizações clandestinas, encarregando Figueiredo de decidir quais deveriam ser mortos, durante uma reunião em 30 de março de 1974, na presença do ex-chefe do Centro de Informações do Exército, general Milton Tavares e de seu sucessor, Confúcio Danton de Paula Avelino.
O PSB é a noiva do momento
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Com a decisão de Joaquim Barbosa de não ser candidato, há um partido solteiro na praça, sendo cortejado por candidatos da esquerda e da direita. Dizendo não ter pressa, o PSB só reunirá sua executiva no final de maio, para a primeira discussão do caminho a seguir na eleição, pois candidato próprio não mais terá. Se a decisão fosse hoje, admite o líder na Câmara, Júlio Delgado, prevaleceria a liberação dos diretórios para apoiarem os candidatos que melhor favorecessem suas alianças locais. Essa solução contornaria a divisão que se instalou com a decisão de Barbosa mas do PSB mais um partido sem identidade nacional, empenhado em eleger bancadas e governadores. “O Brasil não está precisando de mais um MDB. Para isso existem outros partidos”, diz o líder.
Com a decisão de Joaquim Barbosa de não ser candidato, há um partido solteiro na praça, sendo cortejado por candidatos da esquerda e da direita. Dizendo não ter pressa, o PSB só reunirá sua executiva no final de maio, para a primeira discussão do caminho a seguir na eleição, pois candidato próprio não mais terá. Se a decisão fosse hoje, admite o líder na Câmara, Júlio Delgado, prevaleceria a liberação dos diretórios para apoiarem os candidatos que melhor favorecessem suas alianças locais. Essa solução contornaria a divisão que se instalou com a decisão de Barbosa mas do PSB mais um partido sem identidade nacional, empenhado em eleger bancadas e governadores. “O Brasil não está precisando de mais um MDB. Para isso existem outros partidos”, diz o líder.
1968: As greves de Contagem e Osasco
Por Augusto C. Buonicore, no site da Fundação Maurício Grabois:
Quando falamos em 1968 pensamos automaticamente no grande movimento de contestação juvenil que tomou as ruas das principais cidades da França, Alemanha, Praga, dos Estados Unidos, México e Brasil. Mas, não houve apenas um 1968 estudantil, embora este tivesse tido maior força e visibilidade. Existiu, também, um 1968 operário. Na França, o “68 de macacão” se apresentou com toda a sua pujança na grande greve geral realizada em maio daquele ano. No Brasil, ele teve dois momentos marcantes: as greves de Contagem (MG) e de Osasco (SP).
quinta-feira, 10 de maio de 2018
Os dilemas do PT
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
O PT está enfrentando o seguinte dilema:
Apesar de todos os percalços, continua sendo o partido de esquerda mais estruturado, mais popular e com maior penetração no sindicalismo e nos movimentos sociais. E possui a maior liderança popular do país, Lula.
A prisão de Lula promoveu um pacto inédito entre os partidos de esquerda. Por outro lado, cada qual procura se viabilizar. E aí, se esbarra na grande incógnita: a candidatura de Lula a presidente.
O PT está enfrentando o seguinte dilema:
Apesar de todos os percalços, continua sendo o partido de esquerda mais estruturado, mais popular e com maior penetração no sindicalismo e nos movimentos sociais. E possui a maior liderança popular do país, Lula.
A prisão de Lula promoveu um pacto inédito entre os partidos de esquerda. Por outro lado, cada qual procura se viabilizar. E aí, se esbarra na grande incógnita: a candidatura de Lula a presidente.
General Mourão é o novo "Aerotrem"
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Lembram-se daquela figura meio sinistra do baixinho, barrigudinho, careca e de bigode chamado Levy Fidélix, que aparece como candidato em todas as eleições, defendendo um tal de “Aerotrem”, que ninguém sabe o que é?
Pois é, agora ele ameaça não ser candidato a presidente para lançar em seu lugar o general da reserva Antonio Hamilton Mourão pelo seu PRTB, que quer dizer Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, seja lá o que for isso.
Pois é, agora ele ameaça não ser candidato a presidente para lançar em seu lugar o general da reserva Antonio Hamilton Mourão pelo seu PRTB, que quer dizer Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, seja lá o que for isso.
Os golpes midiáticos nasceram na Venezuela
Por Nicholas Valdés, no site Carta Maior:
O conhecido jornalista espanhol Ignacio Ramonet afirmou nesta segunda-feira que foi na Venezuela que aconteceu o primeiro golpe de Estado midiático da história, e que o fato obriga a refletir sobre como utilizar os meios de comunicação no mundo de hoje.
No dia 11 de abril de 2002, há 14 anos portanto, houve uma tentativa de derrubar o então presidente Hugo Chávez, o que foi possível, durante algumas horas, especialmente graças ao papel dos meios de comunicação nos eventos que o propiciaram, declarou Ramonet, em entrevista para Prensa Latina, durante o encontro Venezuela en la Encrucijada (“Venezuela na Encruzilhada”), organizado pela Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade.
No dia 11 de abril de 2002, há 14 anos portanto, houve uma tentativa de derrubar o então presidente Hugo Chávez, o que foi possível, durante algumas horas, especialmente graças ao papel dos meios de comunicação nos eventos que o propiciaram, declarou Ramonet, em entrevista para Prensa Latina, durante o encontro Venezuela en la Encrucijada (“Venezuela na Encruzilhada”), organizado pela Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade.
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