O acontecimento político central da semana é o veto de Bolsonaro ao aumento do Diesel, abrindo a primeira grande crise entre o setor ideológico e a banda financista de seu governo.
Bolsonaro pode ser tosco, mas não é burro. Não quer cometer estelionato eleitoral e fragilizar a relação com sua base entre os caminhoneiros e os muitos que os veem com simpatia. Sabe, pelo exemplo histórico, que seria suicídio relâmpago. Perderia legitimidade e seu poder diante de todo o leque de interesses abrigado em sua administração.